segunda-feira, 29 de abril de 2013

CINOTERAPIA NA EEB PROFª IRENE STONOGA

Crianças desenvolvem atividade terapêutica com cães

26/03/2013.
Foto Principal desta Notícia

O curso de Fisioterapia da Unochapecó iniciou uma atividade diferenciada com estudantes da Escola Básica Professora Irene Stonoga. A ação “Cinoterapia no Processo de Inclusão Escolar” é desenvolvida desde 18 de março em parceria com o Corpo de Bombeiros de Chapecó e consiste em promover a integração entre os estudantes através de atividade terapêutica com cães.
A cinoterapia faz parte do projeto “Atenção Fisioterapêutica Integral em Saúde”, coordenado pelas professoras Franciane Barbieri Fiório e Michele Minozzo dos Anjos, e é desenvolvida pela instituição desde 2011. Até o primeiro semestre do ano passado foi realizada com crianças atendidas no Estágio Supervisionado em Fisioterapia Neurológica, da Clínica Escola de Fisioterapia da Unochapecó. Neste ano, o projeto  foi reestruturado com o objetivo de incluir a cinoterapia no ambiente escolar, promovendo a inclusão de pessoas com deficiência e como facilitador do processo de ensino aprendizagem. A partir de indicação da Gerência de Educação Especial do Estado, o estabelecimento escolhido para a realização do piloto foi Escola Básica Professora Irene Stonoga, que recebe a atividade toda segunda-feira durante a manhã.
O projeto objetiva proporcionar a atividade de cinoterapia às classes escolares que apresentam crianças com deficiência. Com o auxílio do animal, são realizadas atividades motoras que visam a boa postura, o equilíbrio e a coordenação. A ação visa, também, estabelecer com os estudantes regras de convívio e boas maneiras para o andamento das atividades escolares e auxiliar os professores nas disciplinas utilizando o cão como instrumento facilitador e motivador.
De acordo com a professora Franciane Barbieri, são percebidos bons resultados a partir da cinoterapia, desde o inicio das atividades. “A evolução, tanto física quanto de comportamento, é evidente nas crianças que participaram das atividades com cães. Elas se divertem e acabam se soltando mais facilmente para a realização dos alongamentos”. Franciane destaca, ainda, que essa avaliação positiva foi determinante para a decisão de expandir a ação para as escolas.
Primeira impressão
Nesta primeira experiência, a bolsista de extensão Renata Luiza Carlet, o cabo Idanir José Zambon e a cachorra Fenix foram recebidos com entusiasmo pelas três turmas que participaram da atividade. Cada turma, após receber orientações, foi encaminhada separadamente para o ginásio de esportes da escola, onde os participantes interagiram entre si e com o animal, jogando, cada um na sua vez, uma bolinha para a Fenix ou imitando os movimentos dela.
De acordo com a gestora escolar, Mariana Bauermann Corti, o colégio Irene Stonoga foi convidado no ano passado para fazer parte da cinoterapia e neste ano o projeto se concretizou. “Nós estamos com muita expectativa de que o programa dê certo  e se estenda para outras turmas. É algo diferente, fora da rotina deles, estamos percebendo uma reação positiva por parte dos alunos que participaram e muitos pedidos dos que ainda não receberam a atividade”, comenta.

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O cabo Zambon, que trabalha com a cinoterapia em instituições de Chapecó, como  a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Adevosc e o Centro Associativo de Atividades Psicofísicas Patrick (Capp), há mais de sete anos, destaca que a partir dessa primeira atividade na escola já pode sentir que vai gerar bons resultados. “As crianças estão aceitando a proposta e interagindo muito bem entre si e com a Fenix, e o mais importante é que estão aprendendo a se organizar, que é uma das principais finalidades do projeto”, indica ele.
Apaixonada por cães, Victória Dall Agnol, do sexto ano, ficou encantada com a atividade e, principalmente, com a Fenix. “Eu gostei muito porque eu amo cachorros e tenho vários em casa; é bom poder brincar com um na escola também. Acho que toda turma se divertiu bastante”, conta a aluna.

https://www.unochapeco.edu.br/fisioterapia/noticias/criancas-desenvolvem-atividade-terapeutica-com-caes

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